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Projetos para recuperar áreas degradadas terão R$ 30,2 bilhões

Projetos para recuperar áreas degradadas terão R$ 30,2 bilhõesVerba faz parte do Programa Eco Invest Brasil.Foto: Polícia Federal/MS

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Dez bancos foram selecionados no segundo leilão do Programa Eco Invest Brasil. O projeto, que busca atrair capital privado, inclusive de fora do país, tem como objetivo financiar a recuperação de pastagens degradadas.

O Banco do Brasil (R$ 4,17 bilhões), o BNDES (R$ 3,5 bilhões) e a Caixa Econômica Federal (R$ 2 bilhões) foram os principais contemplados, ficando com quase 60% dos recursos leiloados.

O Tesouro Nacional irá desembolsar R$ 16,5 bilhões em capital catalítico para atrair outros investidores. Com isso, serão levantados mais R$ 13,7 bilhões em capital privado, dos quais 60% virão de instituições estrangeiras.

No total, R$ 30,2 bilhões serão aplicados em projetos que transformarão áreas degradadas em fazendas produtivas, que poderão ser usadas para agricultura, pecuária e silvicultura de forma sustentável, e também contribuirão para aumentar a oferta de alimentos, além de ajudar no combate ao desmatamento.

Objetivos

O Eco Invest Brasil é parte do Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda, o Novo Brasil, e tem como objetivo incentivar a transição ecológica ao atrair capital privado, inclusive de fora do país. A linha de crédito leiloada ajuda a reduzir custos ou mitigar riscos, o que atrai mais recursos privados em maior escala.

A estratégia do banco prevê a utilização dos recursos para baratear o custo de financiamento relacionado ao apoio aos produtores rurais, cooperativas e empresas ligadas às cadeias produtivas do agronegócio para implementação de projetos de recuperação de áreas que já foram produtivas e que hoje estão exauridas. Após a recuperação, essas terras contribuirão para aumentar a oferta de alimentos de forma sustentável, promovendo ainda a conservação do solo, a proteção das águas e o combate ao desmatamento.

O Eco Invest Brasil foi criado no âmbito do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) para financiar projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. O primeiro leilão, realizado em 2024, teve uma demanda de R$ 6,8 bilhões, com potencial para alavancar cerca de R$ 45 bilhões em novos investimentos sustentáveis até 2026.