Três novos editais do programa Restaura Amazônia, no valor total de R$ 79 milhões, foram lançados em Manaus, capital do Amazonas. Os recursos, provenientes do Fundo Amazônia, serão usados para restaurar Unidades de Conservação localizadas no Arco do Desmatamento, uma região que se estende por sete estados e enfrenta grande pressão.
A meta é recuperar até 2,2 mil hectares de vegetação nativa por meio de 13 projetos, o que equivale a aproximadamente 3 mil campos de futebol, além de gerar cerca de 880 empregos diretos e indiretos. As propostas para os projetos podem ser enviadas até 10 de novembro de 2025 e terão até 48 meses para serem concluídas.
Restauração como Estratégia de Desenvolvimento Sustentável
Para o presidente do ICMBio, Mauro Pires, a restauração é uma plataforma de desenvolvimento sustentável que promove inclusão e fortalece a economia. Ele destaca que a iniciativa pode ajudar as pessoas a se reconectarem com a natureza, algo essencial para a saúde e bem-estar. Segundo ele, uma agenda que garanta empregos e benefícios ambientais é a chave para enfrentar a emergência climática.
Metas nacionais
Os recursos serão distribuídos entre os estados da seguinte forma:
- R$ 26,9 milhões para Acre, Amazonas e Rondônia;
- R$ 30,7 milhões para Mato Grosso e Tocantins;
- R$ 21,6 milhões para Pará e Maranhão.
O programa Restaura Amazônia é a principal ação do projeto Arco da Restauração, uma parceria que visa recuperar 6 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030, transformando o Arco do Desmatamento em um cinturão verde. A iniciativa faz parte de um esforço maior, alinhado ao Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que busca restaurar até 12 milhões de hectares no Brasil.