HomeEcologia

La Niña deve chegar entre junho e agosto, diz agência dos EUA

La Niña deve chegar entre junho e agosto, diz agência  dos EUAMudanças constantes do clima são acentuadas pelos fenômenos. Foto: PxHere

PF desarticula garimpo ilegal em terra indígena no MT
Biodiversidade do Cerrado no Brasil Central pode gerar polo de frutas
Extremos climáticos estão mais frequentes em Mato Grosso, diz Climatempo

De acordo com o boletim semanal da Noaa (agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos), as anomalias atmosféricas no Pacífico equatorial estão enfraquecendo desde o início do ano, o que aponta de forma mais rápida uma transição do fenômeno El Niño para o La Niña. As informações são da Folha de S. Paulo.

O El Niño aparece com uma periodicidade de entre dois e sete anos, e possui duração de nove a 12 meses. Trata-se de um fenômeno meteorológico natural, que corresponde ao aquecimento acima da média histórica de grande parte do Pacífico equatorial. Já no La Niña acontece o contrário. Sua manifestação é por um esfriamento anormal nas águas superficiais do oceano.

Ambos são parte são partes de um mesmo fenômeno, denominado Enos (El Niño Oscilação Sul; ou Enso, na sigla em inglês). A mudança na temperatura do oceano Pacífico acarreta efeitos ao redor do mundo na temperatura e precipitação. Se pensamos nos impactos no Brasil, a La Niña tende a causar aumento no volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste. Já no Sul, a tendência é de mais seca e calor, enquanto, no Centro-Oeste e no Sudeste, os impactos variam.

A transição

Segundo o boletim, a transição do El Niño para o chamado neutro Enos (nem La Niña, nem El Niño) será entre abril e junho, com 83% de chance. O La Niña tem chances crescentes de 62% de se desenvolver entre junho e agosto.

Para o trimestre de maio a julho, as probabilidades são de 3% de El Niño, 65% de neutralidade e 32% de La Niña.

No trimestre de inverno no Hemisfério Sul (junho a agosto), 1% de probabilidade de El Niño, 37% de neutralidade e 63% de La Niña. No trimestre de julho a setembro, 1% de El Niño, 24% de neutralidade e 75% de La Niña.

Já no trimestre de agosto a outubro, 1% de El Niño, 17% de neutralidade e 82% de La Niña. No trimestre de primavera (entre setembro e novembro), 1% de El Niño, 14% de neutro e 85% de La Niña.