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Agro brasileiro mostra força para buscar novos mercados

Agro brasileiro mostra força para buscar novos mercadosSetor busca novos mercados e ampliação de parcerias. Foto: Acrimat

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O agronegócio brasileiro, um pilar de nossa economia, demonstra mais uma vez sua resiliência e força inigualável diante de desafios externos. Mesmo com a aproximação da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto, que pode afetar US$ 5,8 bilhões em exportações, o setor já atua para reafirmar a capacidade do Brasil de se posicionar globalmente.

Para isso,  o Brasil está engajado em duas frentes: a abertura de novos mercados e a ampliação de fluxos comerciais para destinos já consolidados.

O Oriente Médio e Ásia estão no foco dessas ações estratégicas, mostram dados do Broadcast Agro, segundo a CNN. Em um movimento de alinhamento e eficiência, o governo trabalha lado a lado com o setor privado, priorizando mercados em negociações bilaterais.

Adidos agrícolas em embaixadas ao redor do mundo já foram orientados a identificar e aproveitar cada oportunidade, colocando o País à disposição de importadores. Câmaras de comércio de nações como os países árabes também já se antecipam, apresentando-se como destinos potenciais para o redirecionamento dos produtos brasileiros.

Panorama do setor produtivo

A capacidade de adaptação do agronegócio é evidente nas tratativas em andamento. O Ministério da Agricultura já apresentou um raio-x ao setor produtivo, que inclui a conclusão de aberturas de mercado, a habilitação de frigoríficos e a negociação para redução tarifária de produtos específicos.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem reforçado publicamente o compromisso de sua pasta em intensificar a busca por mercados. Desde janeiro de 2023, 397 novos mercados já foram abertos para produtos agropecuários brasileiros, um testemunho inegável da proatividade e do sucesso de nossa diplomacia comercial.

Negociações avançadas para a carne bovina brasileira com Japão, Turquia e Coreia do Sul são prova do dinamismo do setor. O Japão, inclusive, já realizou auditorias e deve dar seu aval em novembro deste ano, o que representa uma conquista monumental. Além disso, o Brasil negocia a habilitação de pelo menos 50 novas plantas frigoríficas para exportar para Indonésia, Vietnã e México, expandindo ainda mais o alcance da nossa proteína.

No setor de suco de laranja, negociações com a China visam à redução de alíquotas (atualmente em 7,5% ou 20%), que hoje limitam os embarques. A Arábia Saudita também surge como um destino promissor para ampliar as vendas.

Apesar do reconhecimento de que redirecionar todo o volume vendido aos Estados Unidos em poucos dias é um desafio logístico, a determinação do governo e do setor privado é clara: é preciso intensificar a busca por abrir e ampliar mercados.

Essa postura de enfrentamento e proatividade demonstra a confiança inabalável na qualidade e competitividade do agronegócio brasileiro. Longe de ser abalado por imposições comerciais, o setor se fortalece, diversifica seus destinos e reafirma seu papel de potência global na produção de alimentos, provando que sua força vai muito além de qualquer barreira