Por André Garcia
“A baixa produtividade das pastagens não se justifica frente ao potencial de retorno da reforma. Apenas 45% das áreas de pastagem abertas entre 2000 e 2023 estavam com alto vigor em 2023”, destaca o relatório.
Recuperação ainda é exceção
Crédito sem assistência técnica
Outro fator que contribui para esse cenário é a destinação do crédito rural. Embora os recursos para a pecuária estejam em crescimento, eles ainda são majoritariamente voltados à compra de gado, e não à recuperação dos pastos. Contudo, só a liberação do crédito não garante o aumento da produtividade, especialmente se não houver assistência técnica aos produtores.
“Para transformar esse cenário, é necessário vincular o crédito a metas de desempenho produtivo e ambiental”, afirmam os pesquisadores.
Diante disso, eles defendem a ampliação de programas de assistência, o redirecionamento de recursos e o fortalecimento da fiscalização ambiental como estratégias centrais para destravar o potencial econômico da pecuária.
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