O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aproveitou a COP30, em Belém, para lançar o Programa Nacional de Rastreabilidade Voluntária (PNRV). A iniciativa faz parte do guarda-chuva “Brasil Agro Mais Sustentável” e visa aumentar a transparência e a segurança em toda a cadeia produtiva do agronegócio, desde a fazenda até o consumidor final.
O secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, destacou a importância do programa, especialmente diante das crescentes exigências internacionais, impulsionadas pela abertura de mais de 470 mercados para o Brasil.
“Você traz transparência, desde as boas práticas, até a exportação, até o balcão. Eu falo que é a cadeia de custódia, trazendo eficiência para a política pública e transparência aos mercados consumidores,” afirmou o secretário.
O PNRV permite o monitoramento, em tempo real, de toda a logística do agronegócio. A rastreabilidade começa na verificação das boas práticas aplicadas na produção e segue monitorando todo o trajeto dentro da fazenda — do plantio à colheita, na agricultura, ou do nascimento ao abate, no caso da pecuária — e, posteriormente, da fazenda até o porto ou balcão do consumidor.
Segundo Lacerda, o programa, que inclui verificação de grãos e monitoramento, é feito em um padrão público que visa a total segurança e transparência para a sociedade. Além dos produtores, a iniciativa beneficia os operadores logísticos, como caminhoneiros, ao agilizar e trazer segurança aos processos de carga e descarga.
O secretário reforçou que o programa é benéfico para toda a cadeia produtiva, incluindo pequenos, médios e grandes produtores, agregando valor ao produto e eficiência à logística.

