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Governo anuncia habilitação de frigoríficos para a Indonésia

Governo anuncia habilitação de frigoríficos para a IndonésiaExpectativa é de derrubar suspensão de plantas para a China. Foto: Agência Brasil

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Em reunião nesta quarta-feira, 18/1, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento  (Mapa), Carlos Fávaro, anunciou  a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia, além da possibilidade de derrubada da suspensão da exportação de três plantas para a China. Ao final do encontro, ele destacou que essas conquistas são o sinal do retorno da credibilidade do Brasil no mercado internacional.

“É o fruto do trabalho dos empresários e dos técnicos do Ministério da Agricultura, mas também da credibilidade do presidente Lula. São ações que aconteceram nas últimas horas que mostrou que o mundo voltou a acreditar no Brasil, as oportunidades de empregos vão acontecer aqui”, afirmou.

O Brasil está desde 2019 sem habilitar novas plantas frigoríficas para a China. A possibilidade de retirada da suspensão é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves, que estavam com as exportações para a China suspensas desde 2022. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.

Algodão

A abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023, que é a de algodão em pluma para o Egito, também esteve em pauta. Segundo o ministro, esse é mais um reconhecimento da qualidade do produto brasileiro.

“Quem não quer comprar uma camisa ou um lençol com a qualidade do algodão egípcio? Se o Brasil vai exportar para o Egito significa que tem qualidade, tem credibilidade e tem respeito. Ao receber essa habilitação para exportar para o Egito, recebemos a chancela de qualidade do algodão brasileiro para o mundo todo”, explicou.

O Egito importa aproximadamente 120 mil toneladas de algodão em pluma anualmente, sendo os maiores fornecedores Grécia, Burkina Faso, Benin e Sudão. O Brasil pode se beneficiar de uma janela de oportunidade entre os meses de julho e setembro, já que as exportações gregas só se iniciam em outubro. Estima-se que o país tenha potencial para atender, a princípio, 20-25% da demanda egípcia.

Fonte: Mapa