Os próximos anos exigirão cada vez mais práticas sustentáveis da agropecuária, com baixa emissão de carbono e maior adaptação às mudanças climáticas, avalia a Embrapa, principal referência em pesquisa agropecuária no Brasil. Como maior produtor de grãos do País e um dos motores do agronegócio nacional, o Centro-Oeste está no foco dessa transformação que deve marcar o futuro da agricultura
Segundo a avaliação foi feita pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, durante a comemoração dos 52 anos da empresa, no último dia 7 de maio, em Brasília. Para Massruhá, o Brasil tem tudo para liderar a nova fase da produção agrícola no mundo.
“Temos demonstrado ao mundo que é possível produzir alimentos, fibras e energia com sustentabilidade, desenvolvendo tecnologias que minimizam o impacto ambiental e, ao mesmo tempo, ampliam a eficiência no uso dos nossos recursos naturais”, afirmou em discurso durante a solenidade.
A projeção é que, nos próximos 50 anos, o setor terá uma demanda crescente por produtos certificados e que respeitem o meio ambiente.
Sílvia lembrou, ainda, que a Embrapa surgiu com a missão de usar o conhecimento para enfrentar desafios como a fome e ajudar a afirmar a soberania do país pela agricultura. E ressaltou que, agora, o grande desafio é garantir um futuro sustentável, com apoio da ciência e da inovação.
Durante o evento, representantes do governo e do setor produtivo também reforçaram que a sustentabilidade será o grande diferencial do agro nos próximos anos – e que o Brasil, com apoio da Embrapa e da força produtiva de regiões como o Centro-Oeste, tem todas as condições de ser um exemplo para o mundo.