HomeEcologia

Produtor rural tem até dia 20 para aderir ao PSA

Produtor rural tem até dia 20 para aderir ao PSAProdutor é pago por conservar vegetação nativa. Foto: Mario Luis Assine/Fapesp

Com março, Terra tem 10º mês consecutivo de recorde de calor
Algodão brasileiro está de olho no mercado do Irã
População ocupada no agronegócio brasileiro é a maior desde 2015

Os produtores rurais do Pantanal têm até o dia 20 de agosto para se inscreverem no Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A iniciativa, que visa valorizar a biodiversidade e a conservação, oferece um pagamento anual de até R$ 100 mil para fazendeiros que mantiverem a vegetação nativa acima do mínimo exigido por lei.

Lançado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o programa reserva R$ 30 milhões para 2025, com potencial para proteger mais de 540 mil hectares de áreas naturais. O valor do pagamento é de R$ 55,47 por hectare, e o benefício pode ser recebido por até dois anos seguidos.

Como participar

Para ser elegível, a fazenda deve estar, total ou parcialmente, no Pantanal sul-mato-grossense, ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ativo e apresentar vegetação nativa preservada. O programa também oferece um bônus de R$ 15 mil a R$ 30 mil para quem cancelar licenças de desmate.

O programa é uma oportunidade de aliar produção e conservação, permitindo que os produtores invistam em suas propriedades e continuem produzindo de forma sustentável.

As inscrições são feitas pela plataforma Editais MS, e a seleção prioriza fazendas com Reserva Legal, localizadas em corredores ecológicos e que possuam ações de combate a incêndios. O recurso é proveniente do Fundo Clima Pantanal, criado pela Lei do Pantanal.

LEIA MAIS:

Publicado edital que pagará até R$ 100 mil a quem preserva Pantanal

Restauração de áreas é saída para salvar água no Pantanal

Fazendeiros têm bens bloqueados por degradarem Pantanal

Expedição Pantanal Tech discute futuro sustentável da região

Lei do Pantanal derruba desmate em 58% no primeiro ano

Pantaneiros mostram como produzir mais sem desmatar