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Brasil é referência em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas

Brasil é referência em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolasBrasil recicla 94% das embalagens de defensivos agrícolas do mercado. Foto: Inpev

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Você sabia que o Brasil recicla 94% das embalagens de defensivos agrícolas do mercado? No Dia Internacional da Reciclagem, comemorado nesta quarta, 17/5, é bom saber que nosso País é referência internacional em reciclagem desse tipo de descarte, quando há menos de 15 anos, o cenário era totalmente diferente.

Em 1999, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 50% das embalagens vazias de defensivos agrícolas foram doadas ou vendidas sem controle, 25% tiveram como destino a queima a céu aberto, 10% foram armazenadas ao relento e 15% foram abandonadas.

Se o assunto despertou a sua curiosidade, saiba que você pode acompanhar quantas toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas retiradas do meio ambiente de 2002 até o momento. Basta acessar o site do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).

O Inpev é responsável por integrar toda a cadeia agrícola, desde os fabricantes dos produtos até os agricultores por meio do Sistema Campo Limpo, garantindo destino ambientalmente correto de quase todas as embalagens plásticas primárias comercializadas.

O sistema já processou e destinou corretamente até o momento 782.667 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas desde 2002.

Os benefícios ao meio ambiente são inúmeros. O programa de logística reversa de embalagens evitou, por exemplo, a emissão de 899 mil toneladas de gases de efeito estufa entre 2002 e 2021, o que corresponde a mais de 15 mil viagens em torno da terra de caminhão.

Além disso, se essa emissão de gás carbônico tivesse acontecido, seria necessário plantar 6,5 milhões de árvores para compensar. A reciclagem também tem impacto na economia de energia que evitou, desde 2002, o consumo de 36 bilhões de megajoules de energia, que seria suficiente para fornecer energia elétrica para 5,2 milhões de residências durante um ano.

Isso sem contar que as embalagens de defensivos agrícolas, se descartadas de maneira incorreta, podem levar à contaminação do solo, da água e do ar, com impactos negativos sobre o meio ambiente e a saúde humana.

Para contribuir com essa ação, os consumidores devem efetuar a devolução das embalagens, tampas e sobras de defensivos aos estabelecimentos comerciais indicados na nota fiscal para destinação ambientalmente adequada.

Em Números

Dados atualizados do desempenho e dos impactos do Sistema:

Embalagens destinadas pelo Sistema (em mil toneladas)

 

Para atender 1,8 milhão de agricultores em todo o país, o programa conta com 411 unidades centrais e postos de coleta das embalagens de defensivos, sem contar com mais de 4 mil locais itinerantes para recebimento do material.

Fonte: Agência Brasil e Inpev