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Agropecuária tem maior alta e puxa PIB no primeiro trimestre

Agropecuária tem maior alta e puxa PIB no primeiro trimestreMaior alta do setor desde o 4ª trimestre de 1996. Foto: Raylton Alves/ Agência Ana

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 1/6, dados do Produto Interno Bruto (PIB). Na soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o Brasil cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com os últimos três meses do ano passado. O PIB, no período, somou R$ 2,6 trilhões. Segundo informações publicadas na Folha de S. Paulo, a agropecuária foi quem colheu melhor resultado e cresceu 21,6% no primeiro trimestre deste, em relação ao quarto trimestre do ano passado.

O jornal destaca que o primeiro trimestre de 2023 foi impactado por condições climáticas mais favoráveis para  o agro em quase todo território nacional. No versão anterior, a falta de chuvas prejudicou diversas lavouras. Em estimativa do mês de abril, que foi divulgada em maio pelo IBGE, apontou-se que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas registraria recorde em neste ano, totalizando 302,1 milhões de toneladas. Um valor 14,8% maior do que a safra obtida em 2022.

Outros setores

O setor de serviços também teve crescimento no período (0,6%), com destaque para o desempenho das atividades de transportes e de atividades financeiras (ambos com alta de 1,2%).

A indústria, por sua vez, teve variação negativa de 0,1% no período, o que, segundo o IBGE, representa estabilidade. Bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) e bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo) apresentaram queda, enquanto as indústrias extrativas cresceram 2,3% e atividade de eletricidade e água, gás, esgoto, atividades de gestão de resíduos subiu 1,7%

Sob a ótica da demanda, o crescimento foi sustentado pelo consumo das famílias, com alta de 0,2%, e pelo consumo do governo, com crescimento de 0,3%. A formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,4% no período.

No setor externo, as exportações de bens e serviços caíram 0,4%. As importações, por sua vez, recuaram 7,1%, contribuindo positivamente para o PIB.

Com informações da Agência Brasil