O Brasil deve começar ainda neste ano a exportar milho e farelo de soja para a China, depois da derrubada pelo país asiático de protocolo sanitário para embarques dos produtos. As informações são do Valor.
O protocolo sanitário inicial previa o monitoramento da safra brasileira para evitar a entrada de 18 pragas quarentenárias nas cargas de milho enviadas para a China. Assim, só seria possível cumprir as exigências em 2023, já que a safra deste ano do cereal já foi colhida.
A notícia surge em meio as tensões entre chineses e americanos, após a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitar Taiwan. Para o governo chinês, a visita soou como uma provocação, já que considera a ilha parte do seu território.
“A China desobrigou o monitoramento para esta safra. Ele será obrigatório para 2023, o que já era previsto. O importante é que o milho esteja limpo, sem presença de plantas daninhas”, afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira.
O prazo para cadastro das empresas exportadoras é 19 de agosto.