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Empaer orienta produtor do cultivo até a embalagem do café

Empaer orienta produtor do cultivo até a embalagem do caféTombini, Toninho e a esposa: resultados positivos. Foto: Empaer-MT

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Há  quatro anos o agricultor Antônio Sebastião Ribeiro, o Toninho, recebe assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) na produção de café. Atualmente, o produto está sendo embalado e comercializado. A plantação de 500 pés do fruto, na Chácara Nossa Senhora Aparecida, em Sinop, envolve toda a família.

O café artesanal Dom Antônio faz parte da vida de Toninho desde a infância, quando ele morava em Marialva, no Paraná. Em 1972, já em Mato Grosso, tentou produzir nos municípios de Santa Carmem e Nova Bandeirantes, mas sem sucesso.

“A ajuda da Empaer começou em Nova Bandeirantes, mas foi em Sinop que comecei a ver resultado e a investir. Os pés de café mais velhos estão com cinco anos e os mais novos com três, todos produzindo plenamente com colheitas anual sempre nos meses de junho e julho”, afirma o agricultor.

Ele ressalta que o acompanhamento de um técnico da Empaer faz toda a diferença, principalmente quando começou a ver resultados. Atualmente, Toninho está encantado ao ver o café que produz embalado. O investimento na compra da máquina para limpar, torrar e embalar foi de R$ 9,6 mil.

“Cada pacote é como um filho. Tem uma história de superação, amor e investimento. Todo investimento aconteceu depois que uma cliente queria comprar o café limpo. Mas investir em uma máquina somente para limpar seria inviável. Foi quando decidi limpar, torrar e moer. Daí surgiu outra demanda, a embalagem”, conta.

O técnico da Empaer Thiago Tombini é quem orienta Toninho e outros produtores de Nova Bandeirantes. Ele reforça que o processo de produção do café é muito especial e exige dedicação exclusiva porque a garantia de um bom grão depende de diversos fatores, além do processo posterior ao plantio que é tão importante quanto a chegada do grão para o consumo.

“Dá muito trabalho produzir café de forma artesanal, mas é compensador apreciar e ver a satisfação do produtor. Por ser artesanal todo processo do Café Artesanal Dom Antônio é desde a colheita, seleção, moagem, torra e embalo é manual”, revela.

Segundo Tombini, a assistência técnica começou com a correção do solo, seguiu pelo plantio e adubação. Para agregar valor e qualidade ao café, a Empaer orientou sobre a necessidade de uma embalagem metálica. O produto já tem rótulo e código de barra. O próximo passo é o registro da marca. Além do café que produz, Toninho está comprando cafés dos vizinhos e, com isso, pretende comercializar nos supermercados e feiras da cidade.

Fonte: Empaer-MT