HomePecuária

CNA planeja usar reconhecimento facial para rastrear gado no país

CNA planeja usar reconhecimento facial para rastrear gado no paísTecnologia é similar a utilizada em humanos em aeroportos. Foto: Agência Brasil

Aberta consulta pública sobre rastreabilidade na cadeia da carne
Produtor que trabalha com manejo reprodutivo pode antecipar vacinação contra aftosa
MPF aponta compra irregular de bovinos pela JBS no Pará

As cobranças do mercado internacional – leia-se União Europeia –  em relação a uma pecuária livre de desmatamento têm pressionado o setor a procurar medidas de rastreio do gado cada vez mais eficientes.  A proposta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), segundo reportagem de ((o)) eco, é o uso da biometria facial de bovinos.

A ideia é substituir as marcações a fogo e brincos de rastreamento hoje utilizados para segurança sanitária animal e na emissão de Guias de Trânsito, exigidas para exportação da carne bovina e principal ferramenta usada para identificar se a carne produzida não está atrelada ao desmatamento ilegal.

Segundo o coordenador de produção animal da CNA, João Paulo Franco da Silveira, a entidade vai testar a tecnologia ainda este ano, com a expectativa de que, até o final de 2023, o sistema já esteja implantado em fazendas piloto pelo País.

A tecnologia de identificação facial de bovinos é similar a utilizada em humanos em aeroportos. É o caso de perguntar o custo dessa nova tecnologia, já que o que se deveria busca no Brasil são técnicas de rastreamento de boi que sejam acessíveis para uma maior número de produtores e não para pouco privilegiados.

Coo diz Alexandre Mansur, diretor de projetos do Mundo Que Queremos e um dos coordenadores do Radar Verde, indicador que visa identificar os frigoríficos e supermercados que têm maior controle e transparência sobre sua cadeia da carne, existem várias formas para rastrear gado.

“Tem tecnologia para todos os gostos e todos os bolsos. O desafio está mais na adoção em larga escala para rastrear o gado e barrar quem cria em áreas invadidas ou desmatadas ilegalmente!”, disse.