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Fogo devasta regiões pantaneiras de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Fogo devasta regiões pantaneiras de Mato Grosso e Mato Grosso do SulOutubro segue queimando importantes regiões pantaneiras. Foto: CPA/CBMMS

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Incêndios florestais seguem castigando o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. No primeiro Estado, um dos mais preocupantes, acontece no Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios de Barão de Melgaço e Poconé, que é considerada como a região com maior concentração de onças-pintadas do mundo. De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esse é o pior incêndio no parque desde 2013. As informações são do G1.

De acordo com o levantamento, o parque registrou 2.225 hectares de área atingida até o domingo, 22/10. Na segunda-feira, 23/10, foram 9.075 hectares queimados. Entre os dois dias, houve um aumento de 6,850 hectares queimados, o que corresponde a 5,73%. O fogo já dura mais de 20 dias.

Ainda de acordo com a Lasa, apenas no mês outubro, o parque já perdeu 21.825 hectares de vegetação, o que corresponde a 20,18% da área total. A região é a segunda área mais atingida pelo fogo em Mato Grosso.

Mais incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul atua em três incêndios florestais no Pantanal. Os militares foram acionados na terça-feira, 24/10, para atuar nas regiões de Nabileque, Nhecolândia e Paiaguás, já na divisa com o Mato Grosso.

Por conta da dificuldade de acesso aos locais em chamas, as equipes de combate ainda não conseguiram chegar na área do incêndio no Paiaguás. O local, no norte do Estado, passou por monitoramento por ar, realizado pelo Grupamento de Operações Aéreas.

Relatos do CPA apontam que a travessia foi realizada com apoio dos pantaneiros, no Rio Piquiri. Por conta do alerta atual, 35 militares extras estão em campo ou de sobreaviso desde a terça-feira.

O CPA do Corpo de Bombeiros funciona em Campo Grande e é o responsável por monitorar os focos e direcionar as guarnições para os pontos mais sensíveis em que há necessidade de atuação dos bombeiros. O monitoramento é feito pelo Sistema de Comando do Incidente em Campo Grande, com imagens de satélite que são analisadas 24 horas por dia. Assim, é possível fazer o acompanhamento em caso de aparecimento e evolução dos focos de calor.

Com informações da Comunicação Governo de MS