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Projeto Aldeia Sustentável fomenta autonomia alimentar e geração de renda aos Bakairis

Projeto Aldeia Sustentável fomenta autonomia alimentar e geração de renda aos Bakairis

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) coloca em prática o Projeto Aldeia Sustentável, que visa fomentar a autonomia alimentar e gerar renda aos indígenas Bakairi, da aldeia Pakuera do município de Paranatinga (a 373 km de Cuiabá). A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Secretaria da Agricultura Familiar (Seaf), Prefeitura de Paranatinga e a Farinheira e Fecularia do Distrito de Santiago do Norte.

Iniciado este ano, o projeto começa com a produção da mandioca em uma área de cinco hectares. Já para 2022, segue com a plantação do algodão orgânico colorido e do café orgânico. Com a Seaf, será a produção do mel orgânico e a do cacau e da banana de fritar.

Com o manejo do solo realizado, há dez dias, os indígenas receberam a doação de um caminhão de rama de mandioca que segue sendo picada e foi plantada na semana passada. A previsão da colheita é em 18 meses com uma produção de 14 toneladas por hectare.

O técnico José Carlos Pinheiro da Silva destaca que o projeto foi desenvolvido pela Empaer através da Cooperativa Agropecuária Indígena Pakuera (Cooperpark), que vem conduzindo a iniciativa. “Na produção da mandioca, os indígenas sempre foram tradicionais, mas por diversos fatores a cultura foi se perdendo. Esse resgate é um dos objetivos do projeto”.

Segundo José Carlos, a expectativa da comunidade é muito grande para o próximo ano.

“Até 15 de janeiro iniciamos a produção do algodão orgânico colorido. As mudas do café orgânico virão da Empaer de Tangará da Serra e a menina dos olhos, a primeira produção de mel orgânico dos Bakairi. É gratificante ver os resultados sendo colhidos do trabalho da extensão rural através das atividades coletivas”.

A Seaf já realizou a entrega de 60 caixas de abelha das 260 previstas. Na produção da mandioca, parte será usada para subsistência com a farinha e o beiju. O excedente será comercializado com a Farinheira e Fecularia do Distrito de Santiago do Norte que realizou a doação das ramas.

Fonte: Governo de Mato Grosso