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Mapa registra fungicida inédito para controle da ferrugem asiática da soja

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma  que entre 25 defensivos agrícolas registrados pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, na segunda-feira, 7/2, um deles tem eficiência para controle de ferrugem asiática da soja. O fungicida é feito à base do ingrediente ativo Impirfluxam, de acordo com o Mapa.

Além desse, outros dois produtos com o ingrediente ativo Dibrometo de Diquate em sua composição foram registrados, aumentando para 19 as alternativas desse herbicida, considerado o substituto do Paraquat.

“Esses dois produtos chegam bem na hora que os sojicultores enfrentam uma escassez do herbicida no mercado nacional, justo quando se preparam para a ‘dessecação’ da soja para a colheita”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Felipe Peralta.

Dos produtos de baixo impacto registrados, quatro foram aprovados para uso na agricultura orgânica. O Chrysoperla externa, efetivo contra mosca-branca e pulgões; o Telenomus podisi, parasitoide de ovos do percevejo-marrom da soja; o Orius insidiosus, predador da praga Tripes Frankliniella schultzei; e o Azadirachta indica (óleo de nim), para o controle do fungo conhecido como ‘oídio’ e para a mosca-branca.

O outro produto de baixo impacto é composto por microrganismo à base de Bacillus velezensis, dessa vez em associação com Bacillus subtilis para o controle do temido mofo-branco causado por Sclerotinia sclerotiorum.

“Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura”, ressalta Peralta.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração de mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

Fonte: Mapa

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