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Campanha de vacinação contra aftosa começa no dia 1º de novembro

Campanha de vacinação contra aftosa começa no dia 1º de novembro

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A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 terá início na próxima segunda-feira, 1º/11. Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos Estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação, informa o Ministério da Agricultura, em comunicado.

Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. O último foco de aftosa em Mato Grosso ocorreu em 1996. Desde então, 25 anos atrás, não há nenhum registro da doença no Estado.

O Brasil é reconhecido como país livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Rondônia, Acre, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul já receberam o status de livre de febre aftosa sem vacinação.

Em nosso Mato Grosso, o município de Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro também já suspenderam a vacinação e obtiveram esse reconhecimento da OIE.

O ministério destaca que as vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2ºC e 8ºC, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu Estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma on line ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, a orientação é para que criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu Estado.

Fonte: Estadão Conteúdo